Equilibrar trabalho e vida pessoal é um desafio para qualquer profissional. A empresa em que se está pode fazer toda a diferença.
Há coisas que não se dizem numa entrevista de emprego. Não se fala mal da empresa anterior, não se culpam outros por algo que não nos correu bem, evitam-se comentários que nos façam soar demasiado arrogantes ou hesitantes. Falar dos filhos não era algo que a Andreia imaginasse fazer parte da lista. Mas logo descobriu que estava enganada.
Sempre pensou que ser mãe de duas crianças pequenas em nada influenciaria as suas hipóteses de encontrar emprego na sua área, Tecnologia. Mas, depois de perder o emprego durante a pandemia, foi a várias entrevistas e começou a perceber um padrão. “Quando dizia que tinha crianças era olhada de lado e começavam as perguntas: tinha onde os deixar? Os avós estavam por perto?” Algumas reuniões iam diretas ao assunto, sem rodeios: “Tem filhos?”. Isto antes de perguntar pela experiência ou pelas competências.
Não foi a única vez que sentiu que a sua vida pessoal e a profissional estavam em rota de colisão. “Já passei por experiências em que tinha de estar em sentinela quando o chefe passava. Ou adiar consultas médicas para evitar faltar. A vida pessoal não entrava no local de trabalho.”
São muitos os profissionais a sentir o mesmo, como se encontrar o equilíbrio fosse como caminhar na corda bamba. Um exercício de esforço constante, mais do que um estado natural. Muitos consideram que o trabalho nunca para, milhares trabalham de graça ao fim-de-semana, e mesmo em gigantes como Google ou Facebook a maioria considera este exercício de conciliação “difícil”.
Não é suposto ter de escolher entre ter uma vida pessoal e uma carreira. Estar em equilíbrio significa que se está igualmente satisfeito com as duas facetas da vida e que uma não prejudica a outra. Também significa que, quando chega a hora de mudar o chip, nos sentimos motivados com o que aí vem – seja levar os filhos à escola ou abraçar um novo projeto no trabalho.
É claro que este equilíbrio não acontece por acaso. Depende do que se faz tanto enquanto se está a trabalhar (ou seja, o trabalho é sentido como tendo significado e sendo uma contribuição positiva), como fora do horário do expediente. Da escolha de hobbies às rotinas de alimentação ou exercício, até à situação familiar de cada um, há muitos fatores a contribuir para esta sensação. E, para tornar tudo um pouco mais complexo, o ponto de equilíbrio é diferente para todos, algo profundamente individual.
Seja como for, esse equilíbrio não depende só de cada indivíduo: as empresas têm um papel fundamental. E o exemplo começa logo nos líderes. Não basta que encontrem esse equilíbrio para si mesmos – é preciso saber ajudar os outros a encontrá-lo. É necessário ouvir, ter uma abordagem flexível e encontrar o que funciona melhor para cada um.
Este é um dos pontos que a Andreia mais notou quando se juntou à equipa de Tech Talent na Axians. Ninguém lhe perguntou se tinha filhos ou se tinha com quem os deixar. Aliás, os filhos do recrutador apareceram várias vezes na conversa informal por videochamada, que acabou com a Andreia a ser contratada. E as diferenças não ficaram por aí.
“Quando tenho de ir a uma consulta, ainda peço desculpa. Respondem-me logo, desculpa porquê? São coisas naturais da vida.” Não é a única pessoa na sua equipa com uma vida pessoal preenchida e com uma carreira em tecnologia. Tal como ela, muitos outros colaboradores, em conjunto com os seus managers, trabalham todos os dias para conciliar os dois lados das suas vidas.
Isso nota-se nos pequenos detalhes que fazem uma grande diferença, formas de expressar a satistação com o bom trabalho feito em conjunto. “Ainda há pouco tempo recebi um voucher para uma massagem. E organizamos um piquenique em que cada pessoa trouxe a sua família. São pequenas coisas, mas que são importantes”.
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida quotidiana é um desafio para todos os trabalhadores. Mas capacidade de combinar com êxito o trabalho, compromissos familiares e vida pessoal é essencial para o bem-estar e desenvolvimento global. Se também gostavas de trabalhar num ambiente onde se desliga após o trabalho, onde há flexibilidade para viver a vida em todas as suas componentes, e excelentes oportunidades de desenvolvimento pessoal e crescimento na carreira, talvez a Axians seja o lugar para ti. Candidata-te a uma das vagas disponíveis.
Sobre a Axians
A Axians é a marca do grupo VINCI Energies dedicada à Transformação Digital das empresas portuguesas. Cultivamos uma relação de proximidade, e acreditamos que a tecnologia só faz sentido com um toque humano. Trabalhamos com algumas das maiores empresas nacionais em projetos de cibersegurança, redes empresariais, infraestrutura digital e novas soluções inteligentes.
Sabemos que todas as pessoas têm um lado B – a parte que não se vê no trabalho – e que só conciliando esse lado com o profissional é que nos podemos sentir totalmente realizados. Por isso, na área de Tech Talent da Axians os consultores têm a flexibilidade para adequar trabalho e família, numa cultura que trata as pessoas como pessoas. A flexibilidade não é um add-on, é a nossa forma de ser.
Sobre a Andreia
A Andreia é consultora na área de Tech Talent na Axians, onde assegura a integridade de dados numa das maiores empresas de telecomunicações do país. Em plena pandemia e com uma família jovem, perdeu o emprego. Seguiu-se um longo processo de procura de emprego onde sentiu dificuldades em encontrar uma nova carreira. Na Axians, encontrou um ambiente onde ter uma vida para além do trabalho não é só tolerado – é algo fundamental para o desenvolvimento de uma pessoa como um todo.
Como te podes candidatar
Na Axians, estamos sempre à procura de pessoas com talento e motivação. Se achas que tens o que é preciso, estas são vagas que te podem interessar:
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