A rede suporta as comunicações entre dispositivos, aplicações e utilizadores. Apesar de ser a força oculta por detrás da continuidade e crescimento de qualquer organização, é muitas vezes vista pela equipa de gestão como um custo. Neste sentido, tem grande impacto nos orçamentos de IT e por consequência, na sua capacidade de inovação. Enquanto Diretor de Informática (CIO) ou IT Manager, como é possível gerir o equilíbrio entre os objetivos da empresa e o orçamento disponibilizado para TI? 

“A maioria dos CIO que conheço tem dificuldade em explicar o valor acrescentado das IT”, diz Vítor Lopes, Executive Director da área de Managed Services. Segundo afirma, o departamento de IT é, muitas vezes, visto como a equipa que mantém os sistemas a funcionar. “O mesmo se aplica às empresas de energia e água: só se dá por elas quando falham.”

O papel da inovação no planeamento

Por outro lado, Vítor Lopes também refere que as empresas estão cada vez mais dependentes da sua infraestrutura de rede, cuja gestão tem-se tornado mais decisiva e intensiva. Além disso, espera-se, cada vez mais, que os departamentos de IT estejam envolvidos na inovação e no futuro da empresa. Apesar disto, a otimização da rede raramente faz parte dos objetivos da empresa. “É uma pena, porque imagine-se que consegue reduzir de 25% para 5% o tempo que dedica à gestão da rede?”. Neste caso, é possível dedicar o tempo ganho para focar ao nível do planeamento. Isto é essencial para inovar e creio que é mais proveitoso utilizar este tempo para desenvolver novos serviços com IT, otimizar ainda mais o processo de produção, aperfeiçoar a qualidade com a ajuda de dados, aumentar a acessibilidade da sua empresa ou talvez melhorar o ambiente de trabalho dos seus colaboradores. E muito mais!”

Por este motivo, Vítor Lopes constata que o Network as a Service está a crescer. Está a assistir-se cada vez mais a subcontratação da rede e neste sentido tanto os equipamentos como a gestão dos mesmos não são da responsabilidade da empresa. “Muitas empresas ainda têm 3 a 5 administradores de rede, mas os tempos estão a mudar. Costumo fazer a comparação com o administrador de Exchange. Quase já não há necessidade desta função, porque toda a gente está a migrar para o Office365. O mesmo vai acontecer com o administrador de rede interno, agora que o “as a service” se está a tornar comum.

Perfis de rede uniformizados

Além de uma maior margem de manobra para inovar devido à redução do peso administrativo, o Network as a Service garante outra vantagem significativa: é uma solução que trabalha com perfis de rede uniformizados. Isto acelera a implementação técnica e a gestão operacional de todas as questões de conectividade em “novos” locais. Uma empresa, após uma fusão, por exemplo, pode ser rapidamente ligada à “rede principal”.

Vítor Lopes: “O Network as a Service é constituído por blocos pré-definidos. Não é necessário criar perfis de rede personalizados para cada balcão, local, grupo-alvo ou unidade de negócio; já estão disponíveis na Axians, com um catálogo de serviços que dá à empresa uma noção imediata dos custos.”

Na sua opinião, o equilíbrio entre os objetivos da empresa e os recursos de IT também podem ser geridos através da implementação do NaaS. “Este oferece às empresas máxima disponibilidade, flexibilidade e margem de manobra para inovar, ao mesmo tempo que reduz o TCO da rede. Por isso, é uma situação globalmente vantajosa.

Este artigo é o primeiro de uma série de cinco publicações sobre as vantagens de Network as a Service (NaaS) para toda a empresa. Gostava de saber mais sobre o que isto pode trazer à sua empresa? Continue a seguir-nos para acompanhar toda a série de artigos. Para mais informações sobre os desafios enfrentados pelos IT Managers na área da gestão de rede, faça download do e-book: Orquestração: O IT Manager como administrador da rede. 

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