A felicidade no trabalho é tão importante para a qualidade de vida dos profissionais como para os resultados das empresas. Mas porque é tão escassa em Portugal?
Quando a Maria começou a questionar se teria as competências certas para fazer bem o seu trabalho, foi uma conversa franca que retirou a pressão. Quando o Miguel descobriu que sofria de uma doença grave, o seu manager fez todos os possíveis para que se continuasse a sentir parte da equipa. E quando a Tamara decidiu fazer de ajudar os outros um dos seus objetivos para o ano, ficou surpreendida com a receção positiva que teve do seu chefe.
Por trás de histórias como a do Miguel, a Maria ou a Tamara há pessoas como a Joana, cuja função há alguns anos nem sequer existia em Portugal – Gestão de Felicidade. Agora, está bem presente e em empresas como a Axians há até pessoas dedicadas exclusivamente a esta área. É aqui que a Joana e toda a equipa de managers e team leaders trabalham em conjunto para proporcionar um ambiente saudável à comunidade Tech Talent, unidade de negócio da Axians.
A Joana não está sozinha – por todo o mundo, e em Portugal também, há uma maior preocupação com a felicidade no trabalho. As razões são óbvias – somos mais criativos e produtivos num ambiente saudável. E os números confirmam o que o senso comum diz: nove em cada 10 pessoas estariam dispostas a trocar uma percentagem dos seus rendimentos por um trabalho mais significativo. O que não surpreende, se pensarmos que, em média, cada um de nós passa, ao longo da vida, cerca de 90 mil horas a trabalhar.
No entanto, e apesar da atenção dedicada ao tema, os colaboradores felizes são a exceção. O nível de felicidade organizacional em Portugal está há vários anos estagnado em 3,8 numa escala de 1 a 5, o limiar abaixo do qual um colaborador é considerado infeliz. Não admira que a procura pela felicidade no trabalho devolva um erro ‘404 Not Found’ – com consequências para milhares de profissionais.
Mas, afinal, o que é felicidade no trabalho? Será apenas “gostar do que se faz”? Não ter de contar as horas que faltam para voltar para casa ou os dias para o fim-de-semana? Obter o reconhecimento dos colegas, um bom salário, sentir que se tem impacto na sociedade?
Na verdade, pode ser tudo isso, e ainda mais. Para alguns, são as relações entre os colegas, o reconhecimento, a entreajuda. Para outros, os eventos, os resultados, o ambiente interno, a aprendizagem. E há ainda quem valorize a evolução profissional e o sentimento de propósito. Cada pessoa tem o seu próprio “código” – circunstâncias pessoais e genéticas únicas, que condicionam a sua definição de felicidade.
É claro que não é possível estar feliz 100% do tempo no trabalho. Mas é possível escolher como pensar sobre as coisas, como reagir e como moldar as circunstâncias. E é aqui que entram os líderes e organizações, com políticas, práticas, normas e culturas que contribuem para a felicidade — ou não.
Muitas organizações adotam uma visão tática, com o cuidado de proporcionar momentos e ações de bem-estar, mas sem criar uma verdadeira cultura de felicidade organizacional. Para isso, é necessária uma visão estratégica, de longo prazo, baseada em valores partilhados, que não se esgote em iniciativas isoladas. Um investimento sustentado para identificar o que é mais importante para os colaboradores, e dar os passos que permitam alcançar este objetivo.
Em Tech Talent, isto é feito de diferentes formas. Existem grandes eventos nos principais momentos do ano, mas também ações no dia-a-dia para promover o bem-estar e celebrar as grandes e pequenas vitórias de cada um. E há iniciativas para dar a conhecer o “Lado B” dos colegas, a parte de cada um que não é possível conhecer entre projetos. Mas sem forçar, sem os eventos “opcionais” que são obrigatórios, sem o constrangimento da proximidade fora de contexto. De vez em quando, há pequenos “brindes”, um cabaz de algo, uma fotografia emoldurada, formas simples de mostrar agradecimento. A opinião de cada um é importante, não apenas “para recolher feedback” mas também para ajudar a melhorar o ambiente de trabalho com propostas concretas, numa comunicação fácil e descontraída.
É nas situações concretas do dia-a-dia, no entanto, que essa preocupação com o bem-estar dos colaboradores fica mais evidente.
A Maria, por exemplo, tinha acabado de se juntar à Axians, em plena pandemia, e ainda se estava a se adaptar quando começou um novo projeto que parecia insuperável. Foi a cultura de entreajuda – essencial para a felicidade no trabalho – que lhe permitiu lidar com a situação. “Questionava tudo, incluindo a minha autoconfiança. Ao chegar a casa, sentia a frustração corroer-me por dentro e não conseguia desfrutar do tempo com a minha família. A minha manager retirou a pressão e fez-me perceber que não havia problema em pedir ajuda. Bastou esta atitude para mudar totalmente a forma como eu vivia a situação.”
O exemplo do Miguel mostra bem que uma cultura de felicidade não é só para momentos “felizes”. Quando descobriu que sofria de uma doença grave, começou a sentir que não devolvia o que a empresa investia nele e decidiu apresentar a demissão. O seu manager não só recusou, como lutou para que nunca se esquecesse de que estavam juntos, nos bons e maus momentos. Algo que outros colegas, mesmo aqueles com quem nunca tinha falado, reforçaram.
O caso da Tamara foi diferente e mostra bem a importância, para a satisfação profissional, de integrar no próprio trabalho uma preocupação social. Quando decidiu começar uma carreira em Tecnologia foi apoiada por uma mentora, que a ajudou a dar os primeiros passos. Anos depois, já estabelecida na sua nova função, sentiu que era hora de ajudar outras mulheres a fazer o mesmo – e propôs ser avaliada pelas mentorias Agile gratuitas que fizesse ao longo do ano. A proposta foi aceite e a Tamara pode seguir algo que, sendo essencial para a sua felicidade individual, também contribuía para que outras mulheres se sentissem mais realizadas.
Em Tech Talent, a felicidade no trabalho é mais do que uma procura individual. É um caminho em conjunto, com mais e melhores oportunidades de desenvolvimento, partilha de valores e um sentimento de propósito comum.
Produtividade ou felicidade? Vida pessoal ou vida profissional? Família ou carreira? Salário ou propósito? E se não tivesses de escolher? Se a Gestão de Felicidade é uma prioridade para ti como é para nós, candidata-te a uma das vagas disponíveis.
Sobre a Joana
A Joana é Gestora de Felicidade na Axians, cargo em que ajuda cada colaborador Tech Talent a atingir o seu máximo potencial – a nível pessoal e profissional – graças a um enorme trabalho em equipa. Com a sua dedicação, contribui para criar uma cultura que nos enche de orgulho, baseada em entreajuda, transparência e um propósito partilhado. Não são chavões, é o nosso código, que pessoas como a Maria, o Miguel e a Tamara (e muitos mais do que os que cabem nesta história) valorizam na Axians. As suas histórias são reais e apenas o seu apelido foi ocultado por motivos de privacidade.
Sobre a Axians
A Axians é a marca do grupo VINCI Energies dedicada à Transformação Digital das empresas portuguesas. Cultivamos uma relação de proximidade, e acreditamos que a tecnologia só faz sentido com um toque humano. Trabalhamos com algumas das maiores empresas nacionais em projetos de cibersegurança, redes empresariais, infraestrutura digital e novas soluções inteligentes.
Mas vemos para além do trabalho. Também financiamos projetos apadrinhados pelos nossos colaboradores, e que atuem em quatro áreas de intervenção social: empregabilidade, inclusão social pela via da habitação, mobilidade solidária e atuação em bairros prioritários. Estamos a recrutar e queremos contar contigo.
Como te podes candidatar
Na Axians, estamos sempre à procura de pessoas com talento e motivação. Se achas que tens o que é preciso, estas são duas vagas que te podem interessar: