O anúncio vintage da companhia Bell, datado de 1966, apresenta um forte argumento: “A empresa Oregon Marine Supply aumentou em 20% os seus lucros desde que começou a utilizar o telefone”.
A subida é convincente, sobretudo quando descobrimos em quanto tempo: bastou um mês para que a invenção de Bell desse ganhos à empresa.
Poucas invenções como o telefone alteraram de forma tão dramática o mundo, no geral, e os negócios em particular.
O dispositivo trouxe comunicações instantâneas (algo impensável na altura) e abriu portas a novas oportunidades de negócio.
Por outro lado, as organizações que não acreditaram no telefone, ficaram presas ao telégrafo e às comunicações presenciais.
Assiste-se agora a uma nova era. Apesar de a tecnologia estar mais avançada, o princípio é o mesmo: quem não acompanha a evolução tecnológica, arrisca-se a perder oportunidades de negócios e produtividade.
A primeira Revolução nas Comunicações que deu representação à voz humana
O telefone surgiu para aliviar aos problemas e contornar as limitações do telégrafo – da mesma forma que a solução Teams Calling permite às empresas manterem a sua atividade mesmo com os colaboradores em casa.
A comparação não é despropositada.
O telefone foi uma aplicação de comunicação revolucionária. Pela primeira vez na história, um dispositivo permitia a representação da voz humana.
Foi em 1876 que Graham Bell patenteou o telefone.
As empresas foram as primeiras a despertar para o potencial desta nova ferramenta. A publicidade também soube direcionar os seus esforços.
Em todos os setores de atividade, os executivos e líderes empresariais perceberam instantaneamente a necessidade do telefone e começaram a utilizá-lo para comunicar com os clientes, fornecedores, parceiros.
As organizações, designadas como early adopters, observaram ganhos significativos. A comunicação tornou-se mais rápida e simples. O telefone revolucionou os modelos de negócio e a forma como as empresas comunicavam e trabalhavam.
Tecnologia nas comunicações rejuvenesce o ambiente de negócios
Velocidade e disponibilidade eram os chavões da época (e se pensarmos bem, a mensagem é replicada nos dias de hoje).
O telefone teve impacto nos processos das empresas, mas houve outro beneficiário. Influenciou os clientes e a sua forma de interagir com as empresas.
De repente, o consumidor podia pegar no telefone e ligar para a empresa, colocar questões sobre um produto, serviço ou resolver problemas com uma compra – tal como acontece hoje com um Contact Center.
Com os telefones, também surgiu o telemarketing. As empresas podiam ligar e vender os seus produtos e serviços diretamente aos clientes – quando antes, enviavam cartas por correio.
Depois, surgiu a internet e o seu domínio do mundo. Mudou as comunicações da mesma forma que o telefone nos finais do século XIX.
O próximo nível de conversação e colaboração chegou mais cedo e com caráter urgente
Antes da pandemia, a discussão sobre o trabalho remoto acontecia a um ritmo lento e com alguma despreocupação – embora a mobilidade empresarial sempre tenha sido um tópico quente.
Algumas empresas anteciparam, de certa forma, a pandemia. Ao seguirem a rota do Bring Your Own Device, tornaram os telefones e tablets pessoais dos colaboradores em ferramentas de trabalho, permitindo que se ligassem às redes e sistemas empresariais à distância.
Em alternativa a esta tendência, algumas organizações simplesmente implementaram soluções de comunicação e colaboração e disponibilizaram-nas às suas equipas.
Não podiam ter abraçado melhor estratégia.
Para além dos ganhos de produtividade e satisfação das equipas, estavam mais bem posicionadas para o que iria acontecer. Aliás, a comunicação contínua era, já na altura, um dos argumentos para a adoção do telefone.
Em 2020, todos sabemos, chegou o coronavírus e tomou conta do mundo.
A pandemia expôs as fragilidades das empresas que ainda têm, exclusivamente, comunicações fixas e formas de colaborar à distância inexistentes.
Mostrou que estar “agarrado” a um dispositivo fixo podia pôr em causa a continuidade dos negócios e a sustentabilidade das organizações.
“Consegue ouvir-me agora? Está a ver-me bem? Vou partilhar o meu ecrã”
O telefone continua a ser uma forma preferencial de comunicação. Mas é um dispositivo que sofreu mutações (neste caso, positivas).
As novas variantes do equipamento têm funcionalidades de comunicação inovadoras e ligam-se a ferramentas de colaboração – o Microsoft Teams – testadas e utilizadas por milhares de organizações.
Esta combinação oferece aos executivos e gestores a possibilidade de terem uma Central Telefónica Moderna que lhes permite:
- Fazer e receber chamadas a partir de qualquer dispositivo;
- Gerir as chamadas em espera;
- Configurar o voice-mail e aceder noutros dispositivos;
- Definir atendimento automático (IVR) e reencaminhamento de chamadas;
- Conectar com outras aplicações de negócio;
- Colaborar em tempo real;
- Partilhar documentos, apresentações e mensagens instantâneas no sistema;
- Criar e participar em reuniões virtuais;
- Entre dezenas de outras funcionalidades.
A tecnologia impulsionou o avanço humano em muitas áreas – com os negócios sendo uma das mais proeminentes.
Foi o alinhamento das diferentes tecnologias que salvou ou minimizou o impacto negativo do vírus, em muitas empresas.
Quer modernizar a comunicação e colaboração na sua empresa? Agora é o momento!
As empresas precisam de estar atentas e saber adaptar-se às mudanças. Devem partilhar a mesma visão que tiveram as organizações que trouxeram os telefones para dentro do negócio – e obtiveram lucros que as outras companhias deixaram escapar.
Desta vez, a adoção das ferramentas de comunicação e colaboração foi quase uma obrigação.
Mas o futuro reserva outros saltos tecnológicos. Cabe à sua empresa a decisão de modernizar as suas comunicações, tornar o negócio mais móvel e estender o escritório a qualquer dispositivo.
Torne a sua organização mais conectada e produtiva.